domingo, 5 de abril de 2009
Eis-me aqui... Machista...
Ah, o machismo...
É realmente uma coisa relativa demais, muito complexa, embora não aparente ser.
Vou direto ao ponto: Eu não me considero um cara machista. Quer dizer, mulher é uma coisa boa demais pra ser desprezada. Pronto, seguindo esse raciocínio eu concluí que eu não sou um cara machista.
Ou não.
Ao me intitular não-machista, sigo o princípio de que TODAS AS MULHERES devem ser respeitadas, louvadas e etc... Ou seja, uma regra sem excessão. Ou não.
Por que, pensando assim, ao dar qualquer opinião negativa sobre tal mulher, estarei sendo hipócrita, ou nesse caso, um belo de um chimpanzé primata fedorento, ignorante e machista. Não é assim?
É, é mesmo. Isso foi o o que eu entendo, analisando sob uma visão ética, senhoras e senhores.
Agora, vou fazer uma análise filosófica:
Se não sou machista, não posso expressar qualquer sentimento de repulsa pelas atitudes de qualquer mulher. Se eu pensar em fazer isso, mesmo que seja minha minha vontade e eu esteja certo em querer expressar isso, é hipocrisia. Então eu pego a minha opinião sobre a tal mulher e jogo no lixo.
Ao fazer isso, jogo no lixo também meu ponto de vista, ou seja, estou escondendo minha opinião dentro da minha ideologia não-machista.
Se não sou machista, como vou ter um ponto de vista diferente sobre uma mulher?
Eu quero ter uma opinião singular, eu quero poder expressar isso, eu preciso, pra não me sentir amarrado e cego perante a uma ideologia.
Isso não existe, simplesmente.
É machismo puro.
Eu já fiz isso.
Então, eis-me aqui, chimpanzé primata fedorento, ignorante, machista.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Crítica social presente em obras musicais contemporâneas [Rascunho/Resenha publicada]
Saaaaaaaaaaudações, queridos amigos e colegas.
Como vão? Sentiram saudades dessa bagaça de blog, né?
Em primeiro lugar, peço perdão por deixar de lado o blog por um tempo...
É porque outros acontecimentos tem me tomado tempo e me feito pensar em... Erh... 'outras coisas'. Oõ
Antes dessa retomada básica depois de um mês de pausa, algumas considerações:
1 - Enfim, esse texto a seguir, é uma adaptação do que foi escrito por mim, a pedido da professora de Produção de texto. Fiz ele já pensando em postá-lo no Blog. Ficou bom, portanto, postarei.
2 - http://letras.terra.com.br/the-strokes/409874/
http://letras.terra.com.br/radiohead/79032/
Se você não estiver afim de ler essas letras, que estão nesses links acima, pode ir clicando no 'x' vermelho no canto superior direito do seu monitor; Porque esse texto é baseado nisso.
3 - Porque escolhi fazer uma resenha disso? Além do alto conteúdo crítico presente nas letras e nos arranjos das músicas,é também porque Radiohead fará suas apresentações no Brasil Nessa Sexta-feira e Domingo, Em SP e RJ respectivamente... E eu vou assistir... PELA TELEVISÃO! =D
E os Strokes, se reuniram no final do mês passado pra ensaiar pro novo CD. Isso é bom. Com sorte, ainda agora eles podem estar num estúdio no miolo de Nova Iorque com cheiro de cigarro, bêbados e tocando alguma música nova.
4 - Acabemos logo com as enrolações, eis o texto adaptado aqui:
Nessas composições, escolhidas por mim, percebe-se uma certa "ausência de sentimento", seja esse sentimento de revolta, de fé ou até mesmo de carisma ou amor. Mas isso, na minha humilde opinião, é reflexo do mundo de hoje, considerando que, pra ser crítico, é necessário ser rude.
E isso se reflete nas letras dessas duas pérolas que selecionei. A "Fitter, Happier" do Radiohead, passa a ideia de um humano que já surge moldado aos padrões sociais impostos pelo capitalismo na época de contagem regressiva para o novo século. Se você ouvir a música, fica explícita essa intensão de retratar um ser humano sendo programado pra agradar aos olhos da grande massa, sendo alienado.
Já na letra do The Strokes, "Ize of the World", é visível uma tentativa quase paranóica (embora muito bem sucedida) de retratar a obsessão e ambição do ser humano no século 21. A letra ilustra ainda o modo, a intensão do homem querer/precisar/cobiçar novas conquistas, a qualquer preço... Sejam essas conquistas a "Beleza perfeita", através das modas, cosméticos, plásticas e afins... A indignação de um cara ao sofrer com uma imprensa sensacionalista, ou novos territórios e riquezas por meio de guerras e violência.
Essas duas letras, são o retrato nu e cru da sociedade contemporânea. Sem mais.
P.S.: Ficou mais curto do que eu pensei que ficaria. É, escrevi um monte de bobagem na redação que entreguei à professora... MALDITO limite mínimo de 30 linhas!
P.S.S.: Gostei de fazer resenhas e analisar músicas... Há uma grande chance de eu fazer isso novamente.
P.S.S.S.: Se não gostou desse post, foda-se. Não fiz ele pensando em agradar você não, cara.
:*
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Mais um fato perturbador da minha mente bagunçada...
Que tive vontade de compartilhar com vocês.
Olha, não foi um grande acontecimento, relevante a nível mundial, mas me deixou fascinado tanto quanto abalado...
A mãe de meu amigo é obstetra no hospital da cidade... Ok, fui até lá encontrar meu amigo pra sair e tomar umas cocas, depois do primeiro e exaustivo dia de aula, quando, na frente da sala da Dra., há uma mulher chorando...
Fico me perguntando o que houve com a mulher... Quando o filho da Dra., o meu amigo chega ao meu lado e diz: "Bebê com má formação congênita."
Aquilo foi um baque... Na hora lembrei do prezado Sr. Kurdt Kobain e seus desenhos de fetos retorcidos e recém-nascidos deformados que fazia nos cadernos escolares, e mais tarde retratou esses caprichos em telas e quadros... e na hora me afundei em pensamentos que eu nunca poderia imaginar que viriam a minha cabeça...
O quão bizarro e o quão frustrante era aquela situação... Uma falha no projeto da vida? Um ato falho da grande, perfeita e sagaz Natureza?
E o quão sortuda era aquela criança, ao mesmo tempo... Tantos no mundo que se vêem presos num mar de mesmice, querendo se libertar, mas percebem que são só mais um, e acabam se sufocando...
Volto a citar o exemplo do finado Kurdt Kobain... Ele via necessidade de ser diferente, ele queria ser diferente, gostava de se imaginar diferente...
Ele pagaria qualquer preço pra olhar no horizonte e poder ser sincero consigo mesmo dizendo: "Bando de otários afogados em mesmices e futilidades. Não sou assim, EU SOU diferente"... Mas acabou como só 'mais um dentre tantos'.
O que doentes como Kurdt mais almejavam e tanto desejavam, estava naquela criança, internada na sala ao lado. Ela, literalmente, teve a chance de ser diferente. Nada é gratuito, lógico, ela vai ter de saber enfrentar preconceitos.
Também não defendo a ideia de que é legal ter três dedos em cara mão e uma orelha mais alta do que a outra... Só fiquei filosofando e cheguei a conclusão de que...
1 - Humanos são otários.
2 - A Natureza é uma senhora que é irônica DEMAIS.
3 - Tenho sorte de poder pensar desse jeito único. Único e diferente. Eu sou diferente... Aqui, dentro dos portões de meu inferno, da minha fortaleza impenetrável de pensamentos. Ou nem tanto assim.
4 – É delicioso interpretar o que doentes como o vocalista/guitarrista da minha banda do coração pensava e moldar isso pra poder encaixar em situações do dia-a-dia; obtendo assim, sozinho, diversos pontos de vista sobre a situação. Realmente incrível.
Podem me questionar à vontade sobre. Estou sedento pra debater essa bagaça.
Questionem também se um dos trechos não ficou transparente o suficiente para que você possa interpretar, esclarecerei com todo o amor e carinho do mundo.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Vamos voltar a falar sobre...
... Exatamente; após tentativas frustradas de escrever sobre Rock, eu vi que não tava dando certo.
Então volto a falar de coisas simples mas que sempre alegram-nos. Ou não.
Dormir por exemplo, quem não gosta de dormir?
Mas, se tem uma coisa que eu gosto mesmo de fazer é, em um dia nublado, com neblina e tudo mais, sair andando com meu mp3, isso é bom demais...
Ou então; Numa tarde de sexta-feira acordar as 16:00 e ir no mercadinho comprar aquela lata de coca-cola estupidamente gelada e tomar na frente do computador ouvindo rock.
Tudo isso, camaradas... Tudo isso; não tem preço...
Existem poucas coisas melhores do que as citadas acima.
Como, por exemplo, ficar sentado no meio-fio com um amigo até as quinze para as dez, se lamentando por não ter dinheiro pra comprar mais uma Pipoteca e discutindo sobre coisas toscas, rindo um da cara do outro, com a garrafa de coca já pela metade...
Esse tipo de coisa sim, é inesquecível... Lógico, tudo isso não é o tipo de coisa da qual você terá orgulho pelo resto da vida, muito menos a história que você contará pros netos na velhice, mas enfim, fazendo esse tipo de coisa você se sente vivo, sente que vale a pena viver, sabe?
Esse post aqui, era pra ser sobre nada, mas acabou falando sobre tudo o que um cara pode querer na vida: Amigos.
Acabou se tornando um brinde à amizade, àqueles caras que te socorrem quando você tá ferrado, que deixam transparecer que o único objetivo de vida deles é sorrir e rir junto com você...
É, eu tentei fazer com que esse texto não parecesse clichê, ou retirado de um livro motivacional, ou de
Mas vocês, fanfarrões que já fizeram algo parecido, vão me entender, eu espero.
Fica aqui então, meu post dedicado à vocês, amigos que acompanham essa merda de blog.
o/
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Rock - Parte 2
Então, agora vamos elogiar bandas que merecem respeito, seja lá por ter um grande guitarrista, um baterista destruidor ou somente por ter ficado na história de algum jeito.
Eu poderia falar de The Who aqui (que foi uma banda gigantesca, teve o melhor baterista que o mundo já viu, e de quebra o melhor baixista); Poderia falar de Beatles, que teve uma projeção mundial absurda, e tem, até hoje... Poderia falar de Black Sabbath, que em toda sua obscuridão, mostrou ao mundo as características que seriam eternizadas depois, no Metal...
Mas, vou chamar a atenção dos senhores novamente para a precursora do último grande movimento que deu às caras; Nirvana (É, vou falar de nirvana, já que é sobre o que eu sei alguma coisa)
Enfim, aposto que os monstros do rock dos anos 70 nem pensavam que três caipiras que só sabiam fazer barulho seriam um dia os maiores expositores do rock no mundo todo... O fato é que; com som sujo, solos tortos, uma bateria explosiva e uma linha de baixo por cima(jogo de palavras infeliz) os batutas de Aberdeen foram chamando atenção, desde a época do primeiro disco, na cena alternativa/underground, e virou a banda do momento em 91 com Nevermind... O resto da história todos já sabem, também não faz sentido eu contar isso aqui, mas enfim, só quis deixar claro que o rock teve várias fases, desde o seu início está sempre em transformação, seja nos anos 60 com a invasão britânica, nos 70, com as distorções já se sobressaindo na música; nos 80 com o New Wave e o farofão (Hard/Glam rock oitentista, pra quem não está acostumado com a expressão), no 90 com o Grunge e o Britpop, ou mesmo nos anos 2000 com a cena alternativa ganhando espaço, e com o
Pra melhor, ou pra pior, o rock sempre evolui... Mas ao mesmo tempo SEMPRE vai ter alguma coisa que agrade...
E encerra-se este post. Quem sabe num futuro distante
P.S.:Não esperem novidades pra amanhã, já que provavelmente irei viajar... E também sintam se à vontade pra comentário que há de melhor no rock, os guitarristas mais virtuosos (só não me venham com o tal do Slixo e gansem roises, senão eu vou dar um xilique... RÁ!)...
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Rock - Parte 1
Só faço questão de deixar claro que não gosto de Guns n' Roses. É, eu achei estranho não terem me questionado sobre eu ter colocado esse trambolho na enquete, já que a maioria aqui sabe que eu repudio Axl e sua turminha. Enfim, um pouco de sarcasmo faz bem, às vezes. Se tratando de mim, sempre sarcástico, ou a maioria das vezes. Vai ver é por isso que eu me identifico com o Rock; já que sob o meu ponto de vista ele foi criado justamente pra ironizar tudo isso... Mais do que um som legal, é uma forma de expressar-se, e o rock dá a liberdade pra música ser sentimental, ser raivosa, calma, agitada, ou divertida. É um som que é identificado por englobar uma gama enorme de modos de fazer música, e eu sempre faço questão de deixar isso claro pra todo mundo...
Menos para os conservadores preconceituosos ignorantes que acham que rock é ter cabelão comprido, fazer um barulho pesadão, gritar qualquer coisa e se drogar até morrer de overdose com menos de 30 anos. Isso tem bastante no rock, vide as bandas de Black/Death Metal, e até pessoas que eu admiro pela MÚSICA e ARTE que fizeram, como Kurt Cobain [Nirvana] ou Layne Staley [Alice in Chains], que morreram por burrice, sendo que poderiam contribuir ainda mais - e muito mais pro rock.
Vou continuar essa bagaça amanhã. Tá ficando interessante.
P.S.: Talvez vocês achem chato eu falar só sobre o que eu gosto no rock, mas enfim, o blog é meu, e vocês que escolheram
Extra P.S.: Fender Jazzmaster *-*
sábado, 31 de janeiro de 2009
E esse será sobre uma das coisas que eu mais gosto de fazer na vida:
Nada.
É simplesmente ótimo fazer nada... Como naquela terça-feira maçante, véspera de prova de física em que você tem que esudar se quiser passar de ano...Mas aí você chega em casa, vai pro quarto e você se depara com a vilã da história; A sua cama... É, você olha pra ela e diz pra si mesmo: "Não, negativo, hoje eu vou ESTUDAR"... Mesmo você sabendo que mais cedo ou mais tarde você vai largar os livros no meio da tarde e ir dormir, é inevitável, você nunca consegue escapar, mesmo que...
Ah, espera aí, vocês nunca devem ter feito isso... Mas, bem... Eu já fiz muito, então...
Droga, vou parar por aqui, eu pensei que isso ia acabar ficando engraçado, ou no mínimo interessante, mas não dá, desisto.
Mesmo assim, continuem comentando. Esse post foi um fiasco, mas vejam pelo lado positivo, você vão poder fazer o que muitas vezes já quiseram fazer... É isso aí, podem me xingar, danem-se.
E fiquem ligados, galerinha irada, porque o próximo post vai ser sobre o que foi mais votado na minha modesta enquete.
Com amor, Erick.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Pois é
Pois é, compadres, esse é o preimeiro post da bagaça que eu orgulhosamente chamo de 'meu blog'.
Eu realmente, de verdade, queria saber sobre o que eu vou falar nisso, pra ser uma coisa bonita, legal, organizada, focada em alguma coisa, mas... Infelizmente não posso.
Eu também queria poder dizer que isso é porque eu sei muito sobre muita coisa, então fica difícil abranger tudo em um assunto só, mas também não posso.
Então, só resta a vocês, esperar, pra ver o que acontece dentro da minha mente, e como os meus pensamentos serão organizados e transformados em palavras, pra vocês lerem.
Fiquem a vontade pra opinar, eu quero ver sobre o que vocês gostariam que eu escrevesse.
Sim, é tentadora a idéia de escrever sobre o que eu quiser, mas eu não gosto de fazer assim.
Antes de finalizar, há uma coisa que deve ser dita, e que eu vou me arrepender se não dizer isso necessariamente nesse post:
Oi.