quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Modelos...
domingo, 31 de outubro de 2010
I'm back... back from the future!
Pois é. Sentiram saudades? Espero que sim.
Minha primeira postagem desde 5 de abril de 2009. Faz tempo. Enfim, não vou citar as inúmeras razões de eu ter ficado tanto tempo sem postar. Esse post é só pra avisar que eu vou voltar a utilizar essa bagaça como meio de me expressar sobre qualquer coisa.
Voltaremos em breve com nossa programação normal.
[tuuuuuuuuuuuuuuuuu]
domingo, 5 de abril de 2009
Eis-me aqui... Machista...
Ah, o machismo...
É realmente uma coisa relativa demais, muito complexa, embora não aparente ser.
Vou direto ao ponto: Eu não me considero um cara machista. Quer dizer, mulher é uma coisa boa demais pra ser desprezada. Pronto, seguindo esse raciocínio eu concluí que eu não sou um cara machista.
Ou não.
Ao me intitular não-machista, sigo o princípio de que TODAS AS MULHERES devem ser respeitadas, louvadas e etc... Ou seja, uma regra sem excessão. Ou não.
Por que, pensando assim, ao dar qualquer opinião negativa sobre tal mulher, estarei sendo hipócrita, ou nesse caso, um belo de um chimpanzé primata fedorento, ignorante e machista. Não é assim?
É, é mesmo. Isso foi o o que eu entendo, analisando sob uma visão ética, senhoras e senhores.
Agora, vou fazer uma análise filosófica:
Se não sou machista, não posso expressar qualquer sentimento de repulsa pelas atitudes de qualquer mulher. Se eu pensar em fazer isso, mesmo que seja minha minha vontade e eu esteja certo em querer expressar isso, é hipocrisia. Então eu pego a minha opinião sobre a tal mulher e jogo no lixo.
Ao fazer isso, jogo no lixo também meu ponto de vista, ou seja, estou escondendo minha opinião dentro da minha ideologia não-machista.
Se não sou machista, como vou ter um ponto de vista diferente sobre uma mulher?
Eu quero ter uma opinião singular, eu quero poder expressar isso, eu preciso, pra não me sentir amarrado e cego perante a uma ideologia.
Isso não existe, simplesmente.
É machismo puro.
Eu já fiz isso.
Então, eis-me aqui, chimpanzé primata fedorento, ignorante, machista.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Crítica social presente em obras musicais contemporâneas [Rascunho/Resenha publicada]
Saaaaaaaaaaudações, queridos amigos e colegas.
Como vão? Sentiram saudades dessa bagaça de blog, né?
Em primeiro lugar, peço perdão por deixar de lado o blog por um tempo...
É porque outros acontecimentos tem me tomado tempo e me feito pensar em... Erh... 'outras coisas'. Oõ
Antes dessa retomada básica depois de um mês de pausa, algumas considerações:
1 - Enfim, esse texto a seguir, é uma adaptação do que foi escrito por mim, a pedido da professora de Produção de texto. Fiz ele já pensando em postá-lo no Blog. Ficou bom, portanto, postarei.
2 - http://letras.terra.com.br/the-strokes/409874/
http://letras.terra.com.br/radiohead/79032/
Se você não estiver afim de ler essas letras, que estão nesses links acima, pode ir clicando no 'x' vermelho no canto superior direito do seu monitor; Porque esse texto é baseado nisso.
3 - Porque escolhi fazer uma resenha disso? Além do alto conteúdo crítico presente nas letras e nos arranjos das músicas,é também porque Radiohead fará suas apresentações no Brasil Nessa Sexta-feira e Domingo, Em SP e RJ respectivamente... E eu vou assistir... PELA TELEVISÃO! =D
E os Strokes, se reuniram no final do mês passado pra ensaiar pro novo CD. Isso é bom. Com sorte, ainda agora eles podem estar num estúdio no miolo de Nova Iorque com cheiro de cigarro, bêbados e tocando alguma música nova.
4 - Acabemos logo com as enrolações, eis o texto adaptado aqui:
Nessas composições, escolhidas por mim, percebe-se uma certa "ausência de sentimento", seja esse sentimento de revolta, de fé ou até mesmo de carisma ou amor. Mas isso, na minha humilde opinião, é reflexo do mundo de hoje, considerando que, pra ser crítico, é necessário ser rude.
E isso se reflete nas letras dessas duas pérolas que selecionei. A "Fitter, Happier" do Radiohead, passa a ideia de um humano que já surge moldado aos padrões sociais impostos pelo capitalismo na época de contagem regressiva para o novo século. Se você ouvir a música, fica explícita essa intensão de retratar um ser humano sendo programado pra agradar aos olhos da grande massa, sendo alienado.
Já na letra do The Strokes, "Ize of the World", é visível uma tentativa quase paranóica (embora muito bem sucedida) de retratar a obsessão e ambição do ser humano no século 21. A letra ilustra ainda o modo, a intensão do homem querer/precisar/cobiçar novas conquistas, a qualquer preço... Sejam essas conquistas a "Beleza perfeita", através das modas, cosméticos, plásticas e afins... A indignação de um cara ao sofrer com uma imprensa sensacionalista, ou novos territórios e riquezas por meio de guerras e violência.
Essas duas letras, são o retrato nu e cru da sociedade contemporânea. Sem mais.
P.S.: Ficou mais curto do que eu pensei que ficaria. É, escrevi um monte de bobagem na redação que entreguei à professora... MALDITO limite mínimo de 30 linhas!
P.S.S.: Gostei de fazer resenhas e analisar músicas... Há uma grande chance de eu fazer isso novamente.
P.S.S.S.: Se não gostou desse post, foda-se. Não fiz ele pensando em agradar você não, cara.
:*
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Mais um fato perturbador da minha mente bagunçada...
Que tive vontade de compartilhar com vocês.
Olha, não foi um grande acontecimento, relevante a nível mundial, mas me deixou fascinado tanto quanto abalado...
A mãe de meu amigo é obstetra no hospital da cidade... Ok, fui até lá encontrar meu amigo pra sair e tomar umas cocas, depois do primeiro e exaustivo dia de aula, quando, na frente da sala da Dra., há uma mulher chorando...
Fico me perguntando o que houve com a mulher... Quando o filho da Dra., o meu amigo chega ao meu lado e diz: "Bebê com má formação congênita."
Aquilo foi um baque... Na hora lembrei do prezado Sr. Kurdt Kobain e seus desenhos de fetos retorcidos e recém-nascidos deformados que fazia nos cadernos escolares, e mais tarde retratou esses caprichos em telas e quadros... e na hora me afundei em pensamentos que eu nunca poderia imaginar que viriam a minha cabeça...
O quão bizarro e o quão frustrante era aquela situação... Uma falha no projeto da vida? Um ato falho da grande, perfeita e sagaz Natureza?
E o quão sortuda era aquela criança, ao mesmo tempo... Tantos no mundo que se vêem presos num mar de mesmice, querendo se libertar, mas percebem que são só mais um, e acabam se sufocando...
Volto a citar o exemplo do finado Kurdt Kobain... Ele via necessidade de ser diferente, ele queria ser diferente, gostava de se imaginar diferente...
Ele pagaria qualquer preço pra olhar no horizonte e poder ser sincero consigo mesmo dizendo: "Bando de otários afogados em mesmices e futilidades. Não sou assim, EU SOU diferente"... Mas acabou como só 'mais um dentre tantos'.
O que doentes como Kurdt mais almejavam e tanto desejavam, estava naquela criança, internada na sala ao lado. Ela, literalmente, teve a chance de ser diferente. Nada é gratuito, lógico, ela vai ter de saber enfrentar preconceitos.
Também não defendo a ideia de que é legal ter três dedos em cara mão e uma orelha mais alta do que a outra... Só fiquei filosofando e cheguei a conclusão de que...
1 - Humanos são otários.
2 - A Natureza é uma senhora que é irônica DEMAIS.
3 - Tenho sorte de poder pensar desse jeito único. Único e diferente. Eu sou diferente... Aqui, dentro dos portões de meu inferno, da minha fortaleza impenetrável de pensamentos. Ou nem tanto assim.
4 – É delicioso interpretar o que doentes como o vocalista/guitarrista da minha banda do coração pensava e moldar isso pra poder encaixar em situações do dia-a-dia; obtendo assim, sozinho, diversos pontos de vista sobre a situação. Realmente incrível.
Podem me questionar à vontade sobre. Estou sedento pra debater essa bagaça.
Questionem também se um dos trechos não ficou transparente o suficiente para que você possa interpretar, esclarecerei com todo o amor e carinho do mundo.